Lamento do Guerreiro.

Na cabana daquele deserto, naquela solidão sem fim, onde os espinhos dos cactos não permitem o toque.
Nunca vi por do sol mais bonito, nas campinas o vento no rosto, coiotes procurando comida.
Lembranças de um amigo verdadeiro, lutando pela sobrevivência.
Entre tribos e com a noite o mais terrível frio.
Um rancho onde cada prego, cada mourão têm meu suor.
A solidão as vezes amarga, a procura da redenção.
Então toco meu violão.
Vejo o quanto é solitário ser guerreiro.

Lembro das mulheres de vida duvidosa, bebidas fortes, brigas para diversão.
Sempre em  busca do dinheiro.
Um belo cavalo, botas com esporas, um chapéu de personalidade.
Sempre a fuga da lei..
Mercenário?
Um guerreiro pelo melhor preço.
Cavalgando a todo galope, se sentindo quase imortal.

Belas moças em suas janelas , jurando seu amor.
Como me senti vivo!
Vivi como nunca em tão pouco tempo...
Então cheguei a minha ultima jornada.
A fogueira queimando, um pequeno conforto no frio.
Estou velho.
Durmo eternamente nesse deserto.
Então se apaga a fogueira...

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